
“Sabes aquilo que se diz, a cara-metade? A minha cara-metade? E se a pessoa que nos completa é mais do que a nossa metade? Se sem ela somos um terço, ou um quarto, ou menos? E se a nossa cara-metade for bastante mais que a nossa metade? Se for demais para nós? E se em vez de nos acrescentar, ela nos tira?”
Filipe Homem Fonseca, Azul a Cores
8 comentários:
Silk: peço desculpa de ter apagado o teu comentário.
Foi de forma involuntária enquanto ainda estava a ver se percebia alguma coisa disto e apenas agora me dei conta.
Enfim...peço desculpa.
Rui, acho que não apagaste o meu comentário:) Vamos ter de falar de blogues, um pouco mais, quando nos voltarmos a encontrar
Caro Rui
Fico muito satisfeito por teres entrado na Blogosfera e de poder ler os teus textos, que entre outras coisas, reflectem a inquietação e sagacidade que caracteriza o teu pensamento. Felicito-te e aguardo com expectativa as tuas futuras incursões literárias.
Mesmo que trate-se isto d'um blog "no començo", quanto eu tenho que dizer acontece com medo; medo ante o publico e medo ante o autor e a sua sempre extraordinaria prosa. Mais eu tenho calmessa ante o pensamento de que Filipe Homem Fonseca tambem va ter medo do que na Espanha nombra-se ter uma "media naranja" (a cara-metade ou a laranja-metade)... enquanto isto, nos somos de enhorabuena; nada mais facil que voltar a ser um enteiro, pessoa completa: dizer "adeus" a meia-laranja, ou laranja e um quarto, para que o quarto restante -nos- poda ser otra vez uma laranja redonda e perfeita.
Querida Carmen, mi hermana, ?y podremos nosotros volver a ser completos cuando jamás lo fuimos?
Besos, te echo de menos, hablamos en el mail pues esto (el blogue)va ser lo peor de lo peor
Sabes que soy perdidamente optimista desde hace algún tiempo...
Escribí en el arenal
los tres nombres de la vida:
vida, muerte, amor.
Una ráfaga de mar,
tantas claras veces ida,
vino y nos borró.
(Miguel Hernández)
Enviar um comentário