quarta-feira, abril 30, 2008

desaparecendo por desaparecer


Há quem reclame comigo por a minha espécie de blogue apenas falar de mulheres.
Crítica legítima e injusta, simultaneamente.

Injusta porque caso fale apenas de mulheres ...elas não são apenas mulheres.
Legítima caso realmente apenas fale de mulheres MAS o título do blogue sempre anunciou ausências...assim que....

E, de qualquer forma, mais íntimo não posso ser, afinal há muito tempo que perdi a faculdade de ter ideias (sim, houve um tempo em que as tive). Hoje em dia a minha cabeça são "notas de rodapé".
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Tudo passa,
Vai no vento...
Como uma folha caída.

Eu conto as horas da partida (não importa o que ficou).
A
lembrança do teu regaço faz de guia de meus passos...na direcção do Sol-pôr

2 comentários:

Anónimo disse...

verso V - dao de jing
O USO DO VAZIO

O céu e a terra não são humanos.
Não têm qualquer piedade.
Para eles, milhares de criaturas são como cães de palha que serão destruídos no sacrifício.
O sábio não tem predileções; é impiedoso ao tratar com as pessoas como cães de palha.
Não será o espaço entre o céu e a terra como um gigantesco fole?
Esvazia-se sem exaurir-se. Inesgotável.
Quanto mais trabalha, mas alento produz.
Muitas palavras se esgotam sem cessar e conduzem inevitavelmente ao silêncio.
Aferrando-nos ao vazio protegemos o nosso ser interior e o mantemos livre."
Lao Tsu
beijo helena

ms disse...

Espero que voltes a escrever umas poesias e umas ideias. gosto de te encontrar aqui.
Perdoa-me este comentário, aqui encontram-se pequenas fragilidades, e isso é bom.

beijo