quinta-feira, março 20, 2008

desaparecendo (n)outros blogues I



Vi, noutro blogue (site, página pessoal, whatever...) uma fotografia muito curiosa, na qual, a proprietária do blogue (site, página pessoal, whatever...) aparece auto-fotografada (de certa forma todas as fotografias são auto-fotografias; ao menos todas são "auto") no meio (deitada no campo, misturada com...) de flores.
A descrição que fiz é horrível...mas enfim, a fotografia é bastante interessante.

Fiz um pequeno comentário no blogue dela acerca da fotografia ao qual ela respondeu e eu não contra-argumentei (trata-se do blogue Dela e por isso não quis continuar uma discussão que poderia fugir ao que ela deseje para aquele espaço; caso algo deseje para aquele espaço. Ou seja: dei-me conta que estou a ficar bem-educado....jesus).

Fugindo ao tema da discussão não tida, mas que caminhava num outro sentido (falávamos de Segredos e do que se pode ou não entender como tal), volto à fotografia: uma mulher misturada num campo de flores.

Mesmo pensando eu que a única forma de guardar segredos é anunciando-os, por respeito à opinião dela (estou mesmo a tornar-me bem educado, aos 34 anos continuo a perder as poucas qualidades que tinha) mantenho em segredo os nomes dos "personagens" da fotografia.
Apenas disse tratar-se de uma mulher (não disse que se chamava Sofia pois não?) e de flores (malmequeres no caso). Opsss. hummm...pronto, não vou dizer o nome de cada malmequer!!!

O que tento dizer aqui (há tanto tempo que não escrevo aqui e de forma directa no computador que isto está mesmo terrível; ao menos os posts não poderão piorar) é que aquela fotografia apenas me faz recordar:

Sofia não desfolhava os malmequeres porque sabia que todos lhe diriam que sim!

1 comentário:

Anónimo disse...

E entre parentesis sempre os apartes.
(que são sempre personagens principais disfarçadas)
A mão a passear nas teclas e os cernes essenciais embalados nos arcos pequeninos.
(como pensamentos orgânicos em tamanho de aperitivos)

Tu Rui, és um segredo. por ti.


queria dizer-te que já sorri várias vezes.
tanto com as tuas indignações atrapalhadas
(como um velho rabugento, só que novo)
como com as tuas sensibilidades subreptícias,
e com saber que seja o que for que é meu, te faça lembrar coisas tão bonitas...


Só tenho pena de andares tão bem educado no meu blog
(site, página pessoal, whatever...)
Não há nada que Deseje-Para-Aquele-Espaço...
a não ser, violadores pacíficos de segredos, ou outra coisa qualquer que de repente apareça à frente
(ou entre parentesis).

:)

S.